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quinta-feira, 11 de novembro de 2010





Algumas coisas ficam num berçário cósmico, dentro da alma, até que sejam apresentadas à consciência. Nesse período de gestação quântica, ou seja lá o que for, já começam a aparecer os primeiros vislumbres de que quero aquilo, ou simplesmente preciso daquilo outro. São, na maioria das vezes, coisas tão simples que fazem rir aos mais simplórios.
Dessa vez a encucação foi com o cetim. Por alguma razão eu me lembrei de que minha mãe teve uma camisola de cetim. Eu devia ter uns 8 ou 9 anos e me recordo de achar aquilo um luxo, uma coisa do outro mundo, totalmente inacessível ao comum dos mortais. A textura do tecido, a cor (era branca) com reflexos furta-cor, tudo junto dava uma sensação de magia, de coisa de fadas...
Pois bem, sabe-se lá porque, mas veio-me essa imagem, mais de 50 anos passados e eis que me vejo entrando numa loja de lingerie. Perguntei à vendedora se havia pijamas de cetim, já que camisola não é muito confortável (fica subindo durante a noite) e eu queria dormir como um anjo! A moça disse que sim, "temos em duas cores". Escolhi a roxo batata doce, roxo violeta, e saí encantada. Já usei a semana inteira, lavei e eis ele aí todo pronto para me aconchegar novamente.
Como é bom ser simples e ficar feliz com as coisas acessíveis, quase tão feliz como quem compra um carro novo, acredite-me!

2 comentários:

Karen disse...

Adorei a cor, mas eu prefiro uma flanela ou uma malha mais fina no verão... rs

sonia disse...

Oi Karen, pois é, mas tem feito uns dias bem frios aqui onde moro! Ainda bem que ele é forrado de uma flanela bem fininha...rsrs
Obrigada pela visita, beijos.