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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

minha montanha russa








Ultimamente estou numa montanha russa em câmera lenta (se é que dá para entender o que quero dizer). Na parte da manhã a cadeirinha me leva para baixo. Começa essa jornada assim que tiro os pés da cama e os coloco no chão. Na parte da tarde ela já engata outra marcha e começa a subir (tudo em câmara lenta, que é pra deixar bem claro que não estão incluídas emoções fortes, como euforia ou medo).O máximo que acontece é um marejamento nos olhos, já que estou numa fase de sensibilidade à flor da pele, pronta para trabalhar em qualquer novela onde não seria problema algum chorar na hora em que fosse necessário.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

BONITINHA DE LONGE...









Cansada de ficar em casa nos finais de semana e feriados por falta de programas agradáveis na cidade onde moro, por sugestão de alguém resolvi dar um "rolê" na av. Paulista. Pegaria o trem, desceria na estação Tamanduateí e em seguida o metrô para a estação Trianon-Masp.
Saí de casa e fui a pé até a estação do trem, logo depois do café da manhã. Ao chegar ao meu destino já senti que o programa estava condenado ao fracasso. Não sei se só eu tenho essa impressão, mas a av. Paulista me pareceu em estado de decomposição. Suja, feia, relaxada...
As pessoas que passeavam pelas calçadas (afinal hoje é feriado) não conseguiam desacelerar o passo apressado que costumam usar nos dias úteis. Acho que já não sabem relaxar. Não se lembram do que significa a palavra "passear". Vi muitos casais, o desfile de gays era notório, e as poucas pessoas que estavam sozinhas não desgrudavam do celular. Acredito que mais de 50% dos jovens estavam conectados com o celular, nem olhavam para os lados, seguiam de cabeça baixa falando sozinhos (quer dizer, com alguém na linha). Senti claramente que cada um está no seu mundo fechado, não existe uma centelha de compartilhamento, solidariedade, enfim, se alguém caísse morto na calçada, talvez muitos seguissem seu caminho sem olhar para trás. A av.Paulista está decadente, feia, inóspita, e posso elegê-la um dos lugares mais desagradáveis para lazer. A fila do MASP para ver as obras de Caravaggio parecia uma sucuri humana, no mínimo 200 m e as pessoas parece que não se importam de passar horas esperando sua vez. Gente, o que é isso? Procurei o que queria, não achei e decidi voltar para casa a tempo de almoçar no refrescante e aconchegante pequeno apartamento onde moro.
 Av. Paulista, NUNCA MAIS!!!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sonho com monges










      Sonhei muito essa noite. Apenas uma fração desse sonho, cheio de histórias diferentes, quero deixar registrada aqui, pois é a parte que ficou nítida na minha memória depois que acordei:
      eu morava numa casa onde havia, num quarto, uma pequena caixa de papelão, (parecida a uma caixa de sapatos) com 8 monges pequenos dentro. Eles eram feitos de gesso pintado de cor parda, imitando o tom de pele dos indianos, todos carecas, e logo abaixo do pescoço sua indumentária era de um pano macio, de flanela cor de rosa queimado, quase um tom de ocre. Percebia que eram usados para teatro de fantoches, em festas infantis. O mais interessante é que tinham vida. Por uma razão que não me lembro, tive que me ausentar por muito tempo e deixei os monges em sua caixinha, no quarto. Quando voltei e abri a porta, senti que estavam todos mortos, pois em vez de estarem de pé como antes, estavam deitados uns perto dos outros, já que não havia espaço suficiente na caixinha para que não se amontoassem. A surpresa foi que, quando eu entrei para ver os meus monges queridos, senti um pânico por vê-los mortos , mas ao mesmo tempo percebi que aos poucos eles foram se levantando, como que voltando à vida e isso me deixou em estado de grande alegria, uma alegria indescritível!

      Alguém sabe analisar sonhos? Eu não tenho ideia do que este pode representar.




sábado, 1 de setembro de 2012

O mar, a areia, o sol, o céu, a brisa, a maresia...



(do blog: no vazio da onda)

Estou precisando urgentemente do mar. Sentir o cheiro da maresia, pisar na areia, receber o spray das ondas no rosto, tudo isso me faz um bem enorme. Sou santista, não nego. Minha energia vem do mar e eu tenho sido omissa em me dar mais vezes esse presente tão generoso da natureza. E dizer que vou a Santos ao menos uma vez por mês e nem sempre vejo a cor do mar...  minha missão é outra, bem diferente: fazer companhia a uma tia idosa que fica feliz com minha presença, como criança quando ganha brinquedo novo.