Total de visualizações de página

sexta-feira, 31 de maio de 2013

uma cena cômica









Ontem, já deitada em minha cama, percebi que minha cachorrinha precisava, como de costume, fazer a ronda noturna e explorar o apartamento, antes de dormir. Tem essa mania. Às vezes dá uma "fome noturna" e ela ataca a ração até o último grão, tarde da noite. 

Ouço-a latindo para o quarto onde fica o computador. Não parava de latir, até que levantei-me para ver o que era. Havia deixado a roupa que usei durante o dia, estendida no encosto da cadeira do computador: a calça comprida por baixo e a blusa por cima. E a cadeira do computador ficou longe da mesa, no meio do quarto. Pensei: quem sabe ela confundiu a roupa comigo e deve ter ficado intrigada, pois a essa altura eu havia me duplicado, e a outra de mim estava na cama há alguns segundos atrás.

Não tive dúvidas: de um golpe só arrastei a cadeira de rodinhas para perto da mesa. A cena que se seguiu foi muito engraçada e até agora dou gargalhadas quando me lembro: ela saiu feito um míssil teleguiado, numa velocidade que a fez escorregar no carpete de madeira, pensando sei lá o que, vendo-me empurrar "minha outra pessoa", e ainda mais de um golpe só :)  Não conseguia dormir de tanto dar gargalhadas incontroláveis ao recordar a cena...

Essa cachorra me surpreende a cada dia. Estou vivendo algumas experiências inusitadas com ela!

2 comentários:

Um Jeito Manso disse...

Que divertido, rio ao imaginar a cena. Os nossos amigos cães têm reacções mesmo divertidas.

Fez-me também lembrar uma vez em que acordámos com a minha amiga boxer a ladrar freneticamente na sala. Ela costumava dormir num recanto da cozinha. Mas, por vezes, ao acordar, ia dar uma volta pela casa.

Naquele dia ladrava como quando via gato. Levantámo-nos todos para ver o que se passava. Quando a vimos, desatámos a rir. Estava ela no meio da sala, a ladrar de cabeça baixa com ar ameaçador para uma esculturinha que eu tinha levado na véspera, que estava no chão, e que era uma mulher gorda sentada numa cadeira a tricotar. Ela deve ter achado que era algum ser estranho que tinha invadido a sala.

Tivemos que mudar a escultura de sítio e fazer-lhe festas para ela ver que o extraterrestre era pacífico.

Uma alegria grande, não é Sónia?

Beijinhos e boas diversões!

sonia disse...

Nossa, já imagino a cena da escultura da mulher tricotando e a cachorra a latir doidamente. Deve ter sido muito engraçado. Eu tenho pena dos animais, que não podem falar, como nós humanos, para dizer o que sentem e o que querem. Fico sem saber o que fazer quando a Juju tem alguma reação estranha ou por exemplo, agora está como que engasgada com algum pedacinho da ração que deve estar lhe roçando na garganta. Ela puxa a garganta como alguém que quer se livrar de um resfriado mais pesado...tadinha... vou levá-la na rua para ver se ela ainda quer fazer alguma necessidade...rsrsr

Beijocas, bom fim de semana e obrigada pelo comentário tão gostoso de ler.